domingo, 18 de novembro de 2012

As vezes do nada

As vezes do nada; Huxley
As vezes do nada enjoo
As vezes o silencio do cheiro de mato
As vezes ser palhaço
As vezes amor, amigos
As vezes só, sozinho
As vezes ódio
As vezes o banal
Uns dia chico
Noutros nada
As vezes explicação para os demais em volta
Noutras apenas o nada
As vezes estrelas
Noutras nada
As vezes fulga
As vezes tentação,
As vezes compreensivo
Noutras nada
As vezes entendimento
As vezes nada
As vezes Scholem
Noutras Lutero
As vezes sorriso
Noutras solidão
As vezes conversas
As vezes dinheiro
Noutras a estrada;
Em outras apenas nada,
O nada.
Nada;
Não penso, não faço, não entendo, não sou
Não seja, não execute, não pensa nada.
Não filtre, sinta tudo no nada...
De franco atirador tirano,
De Scholem, Lutero, St. Agostinho;
Eu vejo a cotemplação do nada...
Nada.

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